2014 é o ano do Rock in Rio em Lisboa, com um cartaz espectacular. A primeira vez que fui ao Rock in Rio, no Parque da Bela Vista, foi à dois anos, ver Bryan Adams e Joss Stone.
Gostei bastante do espaço, do conceito, das ofertas, de toda a atmosfera que vibra em torno do Rock in Rio.
Quando soube que este ano vinha Robbie Williams eu pensei logo: "Eu vou!". Já há algum tempo que andava com vontade de o ver e estava na minha Wish List. Por isso, quando anunciaram o dia 25, ficou logo registado na minha agenda.
E lá fui eu toda contente, mas com as energias pela metade depois de uma semana cansativa. Mas o meu Robbie vale a pena...
Optei por ir e vir de comboio, pois o sistema de transporte está muito bem organizado e estruturado para este tipo de eventos. Saí na gare do Oriente e, logo por baixo, apanhei o metro que me deixou no Parque da Bela Vista em menos de 10 minutos.
Por causa deste tipo de eventos, que trazem sempre bastantes pessoas, há funcionários do Metro a ajudar as pessoas a tirar o bilhete, a esclarecer qual a estação em que se tem de sair, como é o regresso... basta perguntar.
À chegada ao Parque da Bela Vista, também há muitos polícias, vigilantes e voluntários que nos orientam, esclarecem e ajudam. Transmite uma sensação de segurança e conforto.
Antes da entrada no Rock in Rio, passa-se por duas filtragens de segurança: a primeira, mostra-se o bilhete, na segunda mostra-se o bilhete e a mochila (se entenderem, também nos "apalpam").
Na mochila, pode-se levar sandes, telemóvel, máquina fotográfica,... só não deixam passar objectos cortantes (pois claro), nem latas ou garrafas de água com tampa (se levarmos uma garrafa, fazem o favor de lhe retirar a tampa e, mesmo lá dentro, quando compramos uma garrafa também nos dão sem a tampa - o que é uma chatice!!).
À entrada, para além da publicidade dos habituais patrocinadores, também havia a alusão aos 10 anos do Rock in Rio.
A parte boa deste
espaço é realmente a imensidão de relvado que se estende desde o Palco e que permite as pessoas estarem à vontade, desfrutarem da zona para conviver ou comer, ou estar sentado nos
sofás da Vodafone enquanto se assiste ao concerto como se fosse numa tela gigante.
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Vista geral da zona do Palco Mundo (à esquerda) |
Quando chego, gosto sempre de dar uma volta de "reconhecimento": ver o que há, onde estão as coisas - isso permite-me ficar logo com uma ideia da oferta e do que quero voltar a ver, se tiver tempo.
E nessa minha voltinha, encontrei a malta do Café da Manhã da RFM (o Nilton, o André, a Joana e a Mariana) a tirar foto com as fãs!
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A equipa do Café da Manhã, da RFM com umas fãs. |
Uma das coisas que não me lembro de ver à dois anos, foi uns postes para carregar as baterias do telemóvel. Há para todos os tipos de telemóvel e é muito prático, pois com tanta foto, mensagem,
Instragram e telefonemas, não há telemóvel que resista!
Depois, são as habituais diversões que se fazem parte do
Rock in Rio: a
Street Dance - Palco com actuações de vários Grupos de Dança (Crew's), a
Tenda Electrónica, a
Roda Gigante, o
Palco Vodafone e a
Rock Street.
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Street Dance |
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Salto das Estrelas |
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Tenda Electrónica |
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Roda Gigante |
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Rock Street |
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Stand da Oriflame |
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Palco Rock Street |
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Rock Street |
Mas, vamos ao que interessa: o concerto do Robbie Williams!!
Apresentou-se de smoking, luvas e laço branco e no fim da primeira música (Let Me Entertain You), já escorria água. Também pudera, todo vestido, a dançar e com aquelas luzes todas, apesar do frio, no palco devia estar bem quentinho!
E, de facto, não houve frio durante a minúscula hora e pouco que o Robbie actuou no Palco Mundo. Ele foi o verdadeiro entertainer fazendo-nos cantar, levantar as mãos, bater palmas. Ele andou de um lado para o outro do palco, desceu junto ao público, tirou fotos e mandou beijinhos, fez-nos saltar e gritar "Robbie não engordes mais!!"
O reportório dividiu-se entre as músicas mais conhecidas (Rock DJ, Come Undone) do seu vasto reportório, misturadas com alguns covers dos Queen (We Will Rock You), Frank Sinatra (New York, New York) e Oasis (Wonderwall), entre outros.
A noite terminou com os seus maiores sucessos: Feel e o belíssimo Angels, em jeito de despedida e em homenagem a todos aqueles que partiram este ano.
Há quem diga que houve covers a mais e não era isso que esperavam de um cantor como o Robbie Williams, com tanto sucesso e já com vários originais na prateleira. Entendo. Mas, para mim, ele até podia cantar o "Atirei o pau ao Gato" que eu gritava "Miauuuuu...."
A-D-O-R-E-I!!
É o rebelde, bad-boy, ex Take That de 40 anos que se apresenta em palco. Com uma energia contagiante, um sorriso maroto, quase a lembrar o Joker do Batman, os seus olhos azuis de menino traquina e uma óptima voz.
Valeu cada segundo que nos fez vibrar e cantar com ele e pedirmos por mais. No fim, ficou a sensação de saber a pouco. Havia mais músicas para relembrar, outros covers para ouvir e uma noite muito fria, para aquecer.
Depois foi a vez de tirar o pé do chão, com a gostosa da Ivete Sangalo a fazer-nos continuar a pular, cantar e bater palmas ao som das mais emblemáticas canções e também com Careless Whisper de George Michael.
Foi uma noite bem animada e que valeu bem a pena todo o esforço e a viagem!
Depois, como não há Metro, a Carris disponibilizou autocarros para nos levar até à Gare do Oriente, onde apanhei o Inter-Cidade de regresso a casa.